terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Humanos e complexos


Seres humanos, seres complexos

Agimos pela razão e pela emoção. Somos ambíguos, incoerentes e insensatos, ao mesmo tempo em que buscamos tal sensatez, coerência e clareza no mundo à nossa volta, nos vemos à beira de um abismo que é a nossa imaginação. Somos todos poetas de nosso próprio subconsciente, o eu lírico de nosso próprio eu lírico, somos criativos, observadores longínquos daquilo que nos inspira, agimos pelo que existe e pelo o que pretendemos criar, mirabolamos planos, planejamos fugas de nós mesmos, enxergamos nosso exterior e interior com olhos completamente diferentes, buscamos o inatingível e também o que está ao alcance de um passo.

Somos tudo. Somos um todo, um completo e complexo ser. Somos um e muitos. Múltiplas personalidades em uma. Múltiplas atitudes praticadas por um único ser. Vários coelhos atingidos por uma mesma cajadada. Somos o cajado com o qual nos atingimos, e a toca que nos faz coelhos. Julgamos a nós mesmos, diariamente, e procuramos melhorar. Buscamos o sim, embora aceitemos o não. Perdoamos, somos perdoados, guardamos rancor, remoemos aquilo que foi dito inúmeras vezes até que tenhamos entendido por completo. Questionamos. Buscamos constantemente uma resposta para as tantas perguntas que nos fazemos todos os dias. Há dias em que sorrimos, contentes por não encontrá-las, enquanto há dias em que nos culpamos por não termos sido capazes de fazê-lo. Às vezes somos felizes, às vezes, melancólicos. Por vezes somos egoístas, e por outras, altruístas até demais. Muitas vezes, somos pacientes, exceto quando nos convém não ser. É nesse momento que a impaciência impera e demora a desaparecer. Somos tímidos, ou falantes, depende do ambiente, por vezes, um livro aberto, prontos para de tudo compartilhar, e por vezes, reservados, uma edição de capa dura, de difícil alcance. Há dias em que acertamos e outros em que erramos. Há dias em que nos sentimos socialmente desajustados, e outros em que abraçamos a possibilidade de sermos populares, em que queremos nos sentir os “relações públicas” da vez. Às vezes, somos espertos, manjados e engajados em assuntos dos mais diversos teores, e outras vezes, somos estúpidos e levamos um tempo para compreender nossa própria estupidez. E há, aquelas vezes em que mesmos espertos, agimos de forma estúpida, contraditória, desatenta. Nesse momento, estivemos aéreos, alheios às nossas próprias ações ou escolhemos não dar atenção à razão. É quando nos estranhamos e nos culpamos, nos sentimos aleatórios e sem propósito. É quando nos perguntamos “e se?”, refletimos, pensamos, até que o tempo passe, até que nossas atitudes remendem a si mesmas, e é aí que percebemos o quão fácil é prevenir e complicado, remediar.


Há dias em que rimos, há dias em que sorrimos e outros em que fechamos a cara para o mau tempo. Também há dias em que choramos de emoção, e há dias em que seguramos as lágrimas para que a tristeza não fique tão evidente. Dias em que o desapego é nosso lema, e dias em que só queremos um abraço que nos conforte. Dias em que o sol brilha para nós e dias em que encontramos nossa nuvem particular, que padece e permanece, até que achemos uma solução para um imediato problema dentre os muitos que carregamos de bagagem. Somos humanos, problemáticos, sensíveis, amáveis, odiosos, bondosos, críveis e incríveis, capazes de amar e de odiar ao mesmo tempo, de acertar e de errar com a mesma freqüência e facilidade, os seres mais fascinantes que a humanidade já viu. Seres que mesmo habitando lugares diferentes e tendo fisionomias distintas, na essência, agem como um.

Podemos, às vezes, nos contentar com pouco, ou quem sabe, podemos querer mais, muito mais, e testar o nosso potencial. Errar, frustrar-se, tentar de novo, e de novo, até conseguir. Ainda que chegar lá não seja o mais importante, pois o que interessa mesmo é o caminho e o aprendizado que cada um de nós tirará dos seus erros. E agregar esse conhecimento ao seu cotidiano, e interiorizar o que foi descoberto. E um dia, tentar alcançar um milésimo do que os realizados sentem. Aliás, somos seres tão difíceis que o difícil para nós é nos realizarmos completamente com algo que fizemos. Nos julgamos a todo momento para que um dia nossas atitudes mudem e façam de nós melhores indivíduos.

E sabe a quem pedimos ajuda? Aos amigos. Aqueles que nos aconselham e a quem aconselhamos, aqueles que mudam você e por você, aqueles cujas atitudes, falas ou falhas lhe fazem pessoas melhores, lhe fazem enxergar seu verdadeiro eu, sem choro nem vela, sem julgamento, sem remorso e, sempre, com um olhar compreensivo e um sorriso no rosto – mesmo que seja triste ou de desaprovação. Quem entrega a mágoa ao magoado, quem enxuga as lágrimas do sofredor e quem divide os sorrisos de felicidade a qualquer momento do dia ou da noite, quem lhe compreende, lhe entende e jamais lhe ofende, e quando o faz, é o primeiro a lhe fazer entender de que maneira você deve rever os seus conceitos, de que maneira deve transformar desaprovação em aprovação, de que forma um dos dois conseguirá perdoar ou ser perdoado, o que eventualmente acontecerá. É esse indivíduo que divide com você o que chamamos de amizade. Aquele que olha nos seus olhos e vê o que se passa em seu interior sem que você profira uma única palavra. Aquele com quem você não hesita em compartilhar os melhores e os piores momentos, aquele que você está disposto a ouvir e ajudar a qualquer momento, mesmo em uma madrugada qualquer. Não é a toa que dizem que amigo é coisa para se guardar no lado esquerdo do peito. Cultive os seus, pois os amigos são como seu jardim particular. Até porque os amigos são aquelas pessoas que sabem tudo sobre você, e ainda assim, gostam de você. E são seres fascinantes, não são? 

On line.




E quando você percebe que passou mais tempo online do que offline? 
Modernidade ou problema? 




Experimente ficar um tempo desconectado.

domingo, 28 de agosto de 2011

Dica aos fãs de carteirinha

Para a galera que curte um bom evento de anime e que é fã de tudo e mais um pouco, ou seja, os geeks de carteirinha. Ou mesmo nem tão fanáticos assim, que só querem conhecer um pouco mais sobre o gênero, tenho uma dica bem legal:

O evento de anime Anime Wings acontecerá no próximo domingo, dia 4 de setembro, na Unisuam de Bonsucesso. Lá você poderá ver estandes variados, com itens que todo fã gostaria de ter, exposição de fanzines, Animekê e outras atrações muito legais, que todos adoram ver em eventos.


Para mais informações e onde comprar ingresso adiantado, visite o site.

E o mais importante é que estarei lá para fazer uma pesquisa de elaboração de um documentário sobre culturas locais e como cada grupo se porta em diferentes locais, cujo tema principal do meu trabalho são eventos como esse. Tudo isso para a aula de Comunicação e Cultura da professora Cintia SanMartin Fernandes, na UERJ. Vai ser ótimo fazer essas análises na prática. Me acompanha?

domingo, 17 de julho de 2011

Conectado dia após dia

Ouço o que não quero escutar. Olho o que não desejo ver. Sei de tudo um pouco. Leio e fico a par de informações. Faço as de outros, palavras minhas. Ideias conjuntas, compartilhadas, repletas de pensamentos mútuos.
Vejo os demais, sei o que fazem, e invado a privacidade de quem é meu mero conhecido.
Conheço vidas e outras culturas. Exploro um mundo que não é meu. Atinjo o particular de cada um. Alguns amigos, outros apenas pessoas que conheci um dia.


Comumente me percebo perdida em pensamentos que não são meus, verbalizações virtuais e caminhos percorridos pelo desconhecido, memórias das quais nunca farei parte. Recordações estampadas em fotografias, em palavras, em vídeos que todos passam a compartilhar. Talvez eu acabe conhecendo-os, indiretamente, mais do que ouvindo falar, sabendo por terceiros, quartos e quintos. Aprendendo no caminho hábitos diferentes e modos de agir inspiradores.

Sou imersa em informações úteis e inúteis, sem poder distingui-las ou de forma produtiva, utilizá-las. O pensamento se torna real e este, tão claro, pronto para ser verbalizado, se torna um número ínfimo de caracteres em uma rede mundial.
Sou alvo de promessas e compartilho minha vida com quem devo e com quem não devo. Exponho-me. Sou vítima de sentimentos e conflitos alheios e aleatórios, que nada tem a ver com a minha vida. Perco-me.  Tento me encontrar. Assimilo. Procuro um refúgio e uma identificação através da tela.
Vejo imagens de momentos dos quais não presenciei. Noto as características dos outros, personalidades distintas e observo. Absorvo-as a mim, perdendo minha singularidade e unindo-me à massa. Não sou mais individual. Torno-me mais um.
Afirmo gostar de algo, sem mesmo saber do que realmente se trata (talvez sim, talvez não), só para que aquele momento em que avistei algo interessante fique marcado por data e hora.
Não é proposital, porém, sou intimada a participar, a apoiar causas que mal me atingem. O riso contagia e a lágrima comove. Os sentimentos não são mais escondidos, são divulgados à medida que a timidez é perdida. Ainda assim, não sinto o que os outros sentem. Procuro encontrar-me na multidão que se torna um, na hora em que o meio digital se apossa de seus sentidos. Dos alheios, fico alheia.

Tento ser eu mesma. Submirjo e compartilho. Estou online, conectada dia após dia. Faço parte.

Estas são as redes sociais. 

terça-feira, 14 de junho de 2011

Um Maroon 5 cada vez mais ousado e romântico

Falar de romance e de pop rock na atualidade é citar Maroon 5. A banda que vem conquistando fãs no mundo todo desde 2002, no disco “Hands All Over” revolucionou seu modo de fazer canções, mesclando desde groove, até funk e country. De uma maneira mais ousada, quase sensual e sem perder o típico romantismo dos álbuns anteriores, Adam Levine e companhia cativaram o público novamente.

Com os tradicionais temas amorosos e uma pitada de sex appeal, o disco “Hands All Over”, lançado no ano de 2010, representa desde a aceitação até a rejeição do amor, decepções, conquistas inacabadas, o querer estar junto, a paixão iminente e a estupefação do que é descobrir uma traição e o fim de uma relação, tudo isso com uma abordagem musical mais animada.

Em geral, a montagem do disco indica as fases de um relacionamento e, de uma forma mais picante – visto, inclusive, na imagem de capa do álbum -, traz músicas comerciais de refrão memorável, um tanto quanto piegas e uma das especialidades da banda, como “Misery” e “Never Gonna Leave This Bed”, que lembram bastante as faixas do primeiro disco de Maroon 5, “Songs About Jane”. Destacam-se, também, as versões acústicas destas. Podem ser ouvidas, ainda, canções ótimas por completo, cujos instrumentos igualam-se à letra melódica e ao vocal em termos de sonoridade. Por exemplo, “Hands All Over”, que nomeia o disco, e “Get Back in My Life”, são bem mais ousadas que as demais. Entre as mais lentas, há “Curtain Call”, “How” e “Out of goodbyes”, bem romântica, feita em parceria com a banda country Lady Antebellum, que, apesar de boas canções, deixam um pouco a desejar quando se vê o conjunto total do álbum. A bônus-track “Last Chance” e “Give a Little More” são duas dos achados do disco.

Ainda que misture diversos gêneros e gostos musicais, as baladinhas têm tudo para agradar aos fãs de pop romântico e angariar uma legião de ouvintes ainda maior.

A fuga da banda de Sir Paul McCartney

Sucesso de vendas e alvo de críticas elogiosas entre os anos 1973 e 1974, “Band on the Run” foi o álbum que marcou a carreira de Paul McCartney com a banda Wings, evidenciando que o ex-beatle podia fazer músicas maravilhosas sem a parceria de John Lennon.
Com uma sonoridade sem igual, é um senhor disco, sem clichês.

Como foi elaborado inicialmente, o álbum descreve a viagem de uma banda que quer se libertar e o fará a qualquer oportunidade, sem deixar de lado o sentimentalismo, presente em uma mistura de sons e sensações que só o ouvinte atento pode experimentar.


O apanhado de canções é como uma montanha-russa, com seus altos baixos, que se inicia com a música-título “Band on the Run”, passando por “Jet” e “Mrs.Vandebilt”, cujas intensidades e correria denotam a trajetória de fuga. “Bluebirds” vem para amenizar a situação e mostrar que músicos também amam, de forma que a melodia flui como se os sentimentos fossem pequenos sinos tocando dentro do próprio ser. Uma experiência similar ocorre em “Let me roll it”, na qual a paixão é evidenciada pelas batidas rítmicas de um coração.


O efeito de colagem e releitura das demais faixas que compõem o disco ocorre em “Picasso's Last Words (Drink To Me)” e “Nineteen Hundred And Eight Five”, marcada por agonia, agitação e desejo. A adrenalina de “Helen Wheels”, que não estava na montagem original do disco, traz a tona todo o ideal de “aproveitar a viagem”, sem arrependimentos ou receios. Já “Mamunia”, “No Words” e a faixa-bônus “Country Dreamer” denotam a ingenuidade da paixão, a beleza do platônico, e sua simplicidade do fazer acontecer. Elas fluem de forma natural e melodiosa, contrastando bem com as faixas mais agitadas, em um estilo bem “Beatle”.

O álbum mescla, ainda, agitação e calmaria com tal maestria que, em parte, justifica o fato sermos beatlemaníacos. É indispensável para qualquer fã de sir Paul ouvir “Band on the Run”. 

Cheguei à conclusão de que não escrevo para viver,
vivo para escrever.

sábado, 14 de maio de 2011

Ritmo efêmero

Estou atrasada, meu dia é muito longo e as horas, muito curtas.
Os dias mesclam-se entre si. Prevalece a inutilidade.
Nada escrevo, nada produzo. Quando o faço, simplesmente esqueço.
Meus neurônios me decepcionam, me fazem olvidar.


O ritmo passa rápido, porém, o tempo é lento.
Os caminhos traçados com minúcia passam velozes
e, ainda assim, meu caminhar é devagar.
De vagar. Lento. Vagando estou.

Sinto uma rápida lentidão que me domina e me trava,
me impede de agir, forçando-me a criar batalhas no meu interior 
e de desvendar enigmas que nem eu sei quais são.
Complico minha situação, reclamo mais do que pondero.

O capricho se foi e a liberdade de agir livremente me reprime.
Isso porque o tempo é curto e o cronograma longo.
Só tenho vinte e quatro horas e o que era muito, torna-se pouco.
Parece pouco, aliás.
O mundo está pautado nas aparências.
A vida é efêmera, e, quando menos esperarmos,
o repentino nos atinge e o acaso deixa de nos proteger.

Nada mudo, nada crio, nada escrevo, nada produzo.
Seria mesmo esse o meu dever?
Afinal, nada se cria, se perde, tudo se transforma.
Positivamente, penso.
Aproveito o dia. Cada minuto dele.
Não deixo a vida passar em branco.
"O acaso vai me proteger enquanto eu andar distraído."

O Fenômeno Harry Potter

Apesar de estar sem vir ao blog há algum tempo, não parei de escrever! 
Para minha alegria, e, acredito, dos meus leitores também! 


Estou participando da TV UERJ Online, que, diariamente, faz um Telejornal sobre a universidade e sobre os assuntos do momento, no seu canal do YouTube. Durante a semana, são gravados outros programas, como o TV UERJ Esportes, o Penúltimas (programa de entrevistas e debates) e o ETC! (programa de cultura e variedades).
Neste último, há um quadro chamado "ETCrítica" que resenha filmes lançados recentemente e fatos importantes ocorridos no mundo cinematográfico. Há duas semanas, escrevi um "ETCrítica" sobre o Fenômeno Harry Potter e o impacto que o lançamento do novo filme, "Harry Potter e as Relíquias da Morte - parte 2", no próximo dia 15 de julho, tem sobre seus fãs.
Confira abaixo:


"O Fenômeno Harry Potter


A espera está chegando ao fim. A tensão aumenta e a ansiedade também. Os fãs estão receosos e a pergunta que não quer calar é: O que faremos depois?



A saga do menino-que-sobreviveu será concluída este ano, em 15 de julho, com o lançamento do filme “Harry Potter e as Relíquias da Morte – parte 2”. Baseado no livro de mesmo nome, o filme narrará a batalha final entre Harry e Voldemort, e definirá o destino das personagens. Antes disso, porém, o herói tem a missão de destruir as horcruxes remanescentes, fragmentos de alma de seu inimigo. O longa será sombrio, melancólico, tocante e muito movimentado. Marcará o fim. O que virá depois é inesperado. Será épico? Para alguns, talvez. Para outros, somente mais um blockbuster que encerra suas atividades antes que a qualidade decaia.

Ainda assim, para aqueles que realmente acompanharam a evolução das personagens, do enredo em si e de todos os aspectos da produção cinematográfica, o final fará toda a diferença. Se os ânimos foram acalmados com o lançamento do DVD da primeira parte, a disponibilização do trailer oficial do longa na última quarta-feira, aumentou a expectativa dos fãs para o que está por vir, bem como o receio. Será que vai ser tudo aquilo o que imaginamos? De alguma forma nos decepcionaremos? O fim, tão esperado e tão temido, ainda nos fará compartilhar risos e lágrimas com amigos que fizemos por acaso, por conseqüência do destino, ou, melhor dizendo, pela influência da saga potteriana.

E pensar que em 1997 chegava às livrarias brasileiras o primeiro livro da série, tão mágico e inocente, mostrando personagens carismáticos e um mundo no qual todos nós gostaríamos de imergir. Como em um momento de nostalgia, diremos que na época tudo era mais simples, tínhamos mais tempo para ler e que o bruxinho nos ajudou em nossa formação pessoal. Verdade ou não, passados 14 anos e sete livros depois, as personagens cresceram, amadureceram e ganharam maiores responsabilidades. Bem como seus fãs, influenciados pela personalidade marcante de Harry, Ron, Hermione e tantos outros, conhecidos desde que Hogwarts foi vista pela primeira vez, nas páginas ou nas telonas.

O carisma e a afeição adquiridos entre expectadores e personagens, nos cinemas, pelo menos, não seria possível sem os atores que os interpretam – uns com mais maestria que outros, como os grandes Alan Rickman, Gary Oldman, Michael Gambon, o falecido sir. Richard Harris,entre outros; sem contar os jovens principais Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint que cresceram em frente às telas e certamente ficarão marcados pelos papéis dosbruxinhos. Não adianta mudar o cabelo, o figurino ou aparecer nu no teatro! Eles sempre serão os amados Harry, Ron e Hermione.

Após acompanhar os sete anos destes, os fissurados pela saga sentem um aperto no coração: como se desvencilhar de algo que os acompanhou por tanto tempo? Não haverá mais estréias, filas para enfrentar ou livros para ler. E agora?"


Espero que os fãs potterianos tenham se identificado. Aguardo opiniões.
Veja também a postagem original aqui

sábado, 19 de março de 2011

Racionalizando as emoções

Emoções. Não podemos confiar nelas. Muito menos depender delas. Temos que agir pela razão.

Isso é uma filosofia totalmente contrária a de um poeta, eu sei, porém, é a realidade.
Sem razão, nada somos. E sem a emoção, nada seremos.
Em que acreditar, então?

A emoção nos faz usar o coração, a nos imaginarmos junto ao outro, a sermos sinceros, perdoarmos e a preocupar-nos realmente. Ela pode, entretanto, nos enganar. Com a emoção, frequentemente, não pensamos, simplesmente agimos. A emoção nos cega, nos faz acreditarmos em coisas que não estão realmente presente, e faz o sentimento ganhar mais força. O amor, o ódio, a alegria, a euforia, o descontentamento, a mágoa, a desilusão e todos os outros que aí estão. É o que nos faz sorrir sem motivo ou chorar de forma repentina. O que nos faz gritar, esbravejar e explodir até mesmo sem necessidade, culpando ao outro ou a si mesmo por algo que não tem a devida importância despendida. A emoção é inconsequente.

Já a razão nos faz ver o que realmente está acontecendo. A termos a certeza de que o que faremos, fizemos ou deixamos de fazer é o certo ou o errado. A razão nos faz arriscar, pensando nas consequências de nossos atos, ou nos faz meticulosos demais, também pelo mesmo motivo. Ela freia nossas ações e ampara as desilusões. Sem ela, não há discernimento. Sem ela, nós, humanos, estamos vulneráveis, suscetíveis à mágoa e ao erro.

E, sim, errar é humano. Perdoar também. Não há erro ou perdão sem o conjunto de razão e emoção - corpo, mente e espírito unidos em um único ser. A razão aprende com os erros cometidos. A emoção não.

Como, então, conciliar ambas sem correr o risco de ser atingido de supetão por um mar de sentimentos que nos desnorteia ou sem ser frio ao extremo, levando em conta somente a lógica?
Refletir será a opção? Deliberar internamente por vários minutos antes de responder com convicção? Como ser emotivo e racional sem “perder as estribeiras”? Ser sensato a ponto de que a inteligência não sobreponha sensações? Será possível?

domingo, 13 de março de 2011

O tempo é relativo

Outro dia, trocando umas ideias, me questionei "Será que sou a única pessoa que tenho muitos livros para ler e pouco tempo para fazê-lo?".

Aparentemente não.

O tempo para cada um é relativo e somos nós que organizamos nossas tarefas realizadas, porém, na modernidade, os períodos marcados pelo relógio parecem cada vez mais curtos e, inevitavelmente, usamos a desculpa da "falta de tempo".
As horas, os minutos e segundos passam muito rápido (a menos que você tenha que esperar sem distrações, nesse caso tudo é mais demorado e, digamos, desagradável.) e, quando percebemos, o dia já está no fim.

Enquanto isso, livros não param de ser publicados ou re-publicados em versões novas, mais bonitas, que são ideais para se ter na estante; livros em série, com seis ou sete volumes, estão na moda e, na maioria das vezes, são tão bons quanto qualquer outro; novas sugestões de leitura, sejam elas clássicas ou contemporâneas, não param de aparecer;  na internet surgem em profusão textos, artigos e resenhas interessantes para se ler; e o tempo? Bom, o tempo continua o mesmo. 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Nossa rotina corrida praticamente nos impede de organizar nossas atividades a fim de que possamos ler tudo que necessitamos e queremos e ainda assistamos todos os filmes e seriados que nos acrescentam um pouco mais de cultura.
Quanto aos filmes que são lançados, quem é cinéfilo, pelo menos, gostaria de poder assistir a todos. Porém, isso não é possível. E nas escolhas que fazemos, acabamos não vendo todos os que gostaríamos e nem todos os que realmente valham a pena. Muitas vezes perdemos tempo com uma película mediana, quando podíamos estar assistindo a um filme que concorreu ao Oscar, a algum que nos ensine algo ou aquele que é simplesmente fantástico, seja ele em termos de roteiro, efeitos especiais, atuação ou trilha sonora. Mas o tempo nem sempre permite.

Como administrá-lo melhor? Correr não é a melhor opção. Nem procurar conhecer só o que gostamos ou o que nos é familiar. Todo tipo de cultura é aceitável.
A melhor forma deveria ser aquela na qual pudessemos respirar fundo, planejar o que faremos e agir ou simplesmente fazer o que "der na telha" e curtir o momento.
Mas não é e logo nos vemos reclamando do tempo que é curto.
Em vez de reclamar dele, deveríamos aproveitá-lo.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Estado de espírito: ansiosa

A ansiedade é um sentimento traiçoeiro. Que nos testa, nos domina e nos faz mais humanos. 
Quando pensamos que tudo está bem, quando nos conformamos com o que está por vir, a ansiedade aparece e traz consigo a sensação de que o mundo vai cair sobre nossas cabeças. 
Também chamado de aflição, esse estado emocional, no entanto, não é de todo ruim.
Ele antecipa fatos, ideias e pensamentos, a hipótese do que pode ou não acontecer, e, com ele, vem o nervosismo, o temor do inesperado e o famoso friozinho na barriga. 
Quando admitimos que ele está presente em certo momento, nosso coração dispara e os nervos ficam à flor da pele. Ainda assim, o sentimento prega peças, dá sustos e faz você agir com a emoção. Agir sem pensar em qualquer consequência. Agir e, talvez, se arrepender depois.

Ah, a ação. Tudo aquilo que teríamos o mais livre arbítrio para fazer, é tomado de nós em meras frações de segundo.
Parece até que a ansiedade impede que ajamos da melhor forma para nós mesmos, que pensemos no que é certo ou o que é errado, dando arrepios na espinha e congelando o corpo, os músculos e acelerando os batimentos cardíacos. Bem similar ao que ocorre aos apaixonados.
Só mesmo uma descarga de adrenalina para nos fazer sair do lugar e ir encarar o mundo. Ou, talvez, um "empurrãozinho" de alguém amigo, que também funciona.

Por mais que muitas vezes seja confundida, ansiedade, porém, não é medo. Ansiedade é vontade.
Vontade essa associada a uma série de eventos futuros dos quais você pode ou não ter o controle. A ansiedade é corriqueira e, ainda assim, presente nos mais diversos momentos. Ela nos faz sentir-nos mais vivos, mais jovens e revigorados. Muitas vezes, quando ansiosos, queremos ficar sozinhos em nosso canto. Em outras, queremos esbravejar para o mundo, pular o mais alto possível e correr quilômetros.

Ansiedade nunca vem sozinha e, sempre, sempre tem um motivo. Ela aparece a qualquer  momento, em qualquer lugar. Ela é... incontrolável e inconstante.
Tal sentimento pode ser inesperado, pode vir com o temor de algo futuro, pode vir acompanhado da paixão, do desejo e da falta da razão. 
Quando se está de TPM, quando se tem uma prova no minuto seguinte, quando se tem uma entrevista de emprego, quando se vai a uma montanha-russa ou deseja pular de bung jump, quando se quer escrever mas a criatividade sumiu, quando enfrentamos o desconhecido, quando se ama, quando se odeia, quando vivemos intensamente. É aí que ela está presente.
Se és humano, caro leitor, certamente a conhece. A ansiedade faz bem, na medida certa, como tudo na vida. Não a rejeite, pois ela pode ser muito menos traiçoeira se simplesmente aceitarmos sua presença em nosso dia-a-dia. Difícil, mas necessário. 
Olhe-se no espelho e grite o mais alto que puder: "Hoje eu estou ansioso!". Certamente o fará se sentir melhor.

terça-feira, 8 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher

Hoje, dia 8 de março, terça-feira, comemora-se o Dia Internacional da Mulher. Como este blog tem por intuito principal valorizar o papel da mulher, além de tornar pública a crescente presença feminina na sociedade, foi feita uma homenagem para essas pessoas que fazem a diferença tanto profissionalmente quanto pessoalmente, em meio a seus familiares.

A ideia do projeto “Mulheres que fazem a diferença” surgiu após a vitória de Dilma Roussef nas eleições para Presidente da República. Esse fato mostrou que, mais do que nunca, a mulher pode prosperar e fazer a diferença em todos os âmbitos de sua vida. Sim, nós podemos!

Em janeiro de 2011, solicitei uma entrevista 
com nossa presidente, Dilma Roussef, para meu blog Conversa com a Autora: Entrevistas. Por estar muito atarefada em seus primeiros dias de mandato, ela não pôde me receber. Entretando, enviou-me uma declaração especialmente sobre o Dia Internacional da Mulher para que fosse publicada no dia de hoje. Leia a seguir:


Saiba mais sobre o Dia Internacional da Mulher:

No dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho. A manifestação foi reprimida com total violência.
Somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o dia oito de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. 

Parabéns a todas as mulheres! 

terça-feira, 1 de março de 2011

E o Rio de Janeiro continua lindo...

Hoje, dia 1º de março de 2011, a cidade do Rio de Janeiro completa 446 anos! E resolvi homenageá-la.

Apesar de não ser minha cidade natal, considero o Rio de Janeiro o local onde encontrei meu lar. Mesmo eu às vezes sentindo falta das pessoas que conheci e criei laços nos outros lugares do país, e me considerar sortuda por ter um pouquinho de mim em algumas partes do Brasil - seja por ter estado lá muitas vezes, seja por ter parentes amados por diversos estados -, o Rio é uma terra que me encanta.
Terra essa maravilhosa que canta, encanta e inspira tantos artistas mundo afora.

Cidade praiana, que tem mar, baía e lagoa. Rio 40 graus, onde sua temperatura reflete todos os dias o grau de alegria de seus moradores, festeiros, sonhadores e apaixonados. Cidade que tem problemas, como todas as outras, mas muitas soluções também. Cidade turística, que tem história e tem arte, repleta de monumentos, música boa, dança e sorrisos. Cidade do samba, do funk, do rock, do pop, da mpb e do eletrônico. Cidade do futebol. Dos cariocas da gema, dos praianos, dos baladeiros, dos caseiros e dos estudiosos, sim!
Lar dos jovens e dos velhos, da juventude que não tem idade. Cidade que tem verde ao lado do cinzento. Mistura do urbano com o natural. Uma junção bem brasileira.
Rio de Janeiro, uma vez capital desse país que mais tropical, impossível. Sede de uma das maravilhas do mundo contemporâneo, o cartão postal da cidade, o Cristo Redentor, "braços abertos sobre a Guanabara". Sede de arquiteturas históricas, do Pão de Açúcar, das praias mais famosas do Brasil, cidade que em cada canto tem um pedacinho de história, tem uma lembrança dessa mistura de raças, classes e povos que caracteriza ser brasileiro.
Seja o dia no Rio, seja a noite no Rio. Iluminado pelo Sol ou sob a Lua. Não importa. O Rio de Janeiro continua lindo.




*para quem não conhece ou quiser ouvir de novo, aqui está o vídeo do "Samba do Avião", música de Tom Jobim sobre o Rio de Janeiro, na qual há o famoso verso "Cristo Redentor, braços abertos sobre a Guanabara".

Sobre redes sociais

Se você não teve a oportunidade de ler meu texto no blog da Megazine - O Globo, veja a seguir. Espero que goste!

Obrigada a todos que comentaram!

Por ser um assunto um pouco contraditório e até mesmo polêmico, aguardo, também, suas opiniões aqui no blog Conversa com a Autora. Elas são positivas ou negativas em relação às redes sociais?


Sobre redes sociais

No mundo contemporâneo, as redes sociais têm ganho cada vez mais espaço na vida das pessoas. As relações de amizade e amor estão mais corriqueiras e, por vezes, perdem o sentido. As pessoas não se encontram mais, falam-se somente online e não chegam a se conhecer a fundo, criando um saber superficial do outro. Buscam, frequentemente, o agora.
O fato de “aproveitar o momento” - como há muito prega o “carpe diem” -, apreciar as pessoas que vêm a conhecer e o espaço onde se está têm cedido lugar à necessidade de divulgar essas informações. Onde se está e o que se está fazendo é o que chama a atenção. O agora tem sido mais importante do que o passado ou o futuro, o que se fez e o que se vai fazer. O que importa é o hoje. Não as causas e, certamente, não as consequências. Somente importa o fato em si e o que você está pensando em certa hora do dia. Afinal, para que aprofundar um assunto quando você pode ser sucinto e objetivo?

Isso vale para relações sociais também. Estar online todos os dias é necessário. Apesar dos outros saberem, pelas redes sociais, de tudo um pouco o que acontece em sua vida, ainda é a melhor forma de conectar-se com outras pessoas à distância.


terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Conquista

Faz algum tempo que estou em falta com o blog, com vocês - meus leitores, comigo mesma e, consequentemente, com minha escrita.

Pretendo recomeçar agora. Não digo continuar, pois isso indica uma pausa - o que realmente ocorreu - e algo que tem continuidade. Isso certamente terá e está tendo. Falo, porém, "recomeço" pois diversas mudanças positivas têm ocorrido em minha vida. A maior delas, a que mais modificará meu cotidiano e provavelmente a que me faz mais feliz no momento, digo-lhes agora:

Passei no vestibular!
Passei na UERJ para Jornalismo e na UFRJ para Comunicação Social!

Estou extremamente feliz! Aliás, considero-me uma felizarda! Quantos mais não gostariam de estar em meu lugar, certo?

E, caso você esteja se perguntando, sim, eu já gritei para o mundo, já comemorei, já compartilhei essa minha conquista com muita gente, e não me canso de continuar fazendo isso. É bom demais! ^^


Parece, finalmente, que tudo valeu à pena. O esforço, a espera, o estresse. Tanto os momentos bons quanto ruins, a tensão, o estudo, o compartilhamento de emoções e momentos com a família, os amigos, professores e colegas de classe; o apoio que recebi de cada um deles. A perseverança e o fato de eu ter acreditado em mim mesma, ter percebido que eu era capaz e que nada nem ninguém iria me impedir de alcançar meus desejos e sonhos. Parece que a missão foi cumprida, que o alívio de um ano de maratona de estudos, literalmente, passou. Bom, pelo menos, por enquanto. Não é?
O caminho a ser trilhado agora é outro. E pretendo ter o mesmo ânimo e a mesma perseverança de sempre.


Aproveitando o post venho lhes dizer que estou participando do Concurso "Eu faço a Megazine", revista semanal do Jornal O Globo. Para isso, enviei um texto que foi publicado no blog deles. Se gostarem e puderem comentar, agradeço imensamente!
Leia meu texto aqui.

Até a próxima, então!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

4º Encontro do Clube do Livro "Aqui e Agora"

Muitos de vocês já devem saber que todos os meses tenho organizado um encontro do Clube do Livro.
E, para não perder o hábito, gostaria de lhes convidar para o quarto encontro do Clube do Livro "Aqui e Agora", que acontecerá dia 12 de fevereiro, sábado, às 15 horas.
Local: Shopping Uruguai - lojas 121/122. Rua Uruguai, 329 - Tijuca, Rio de Janeiro.



Para quem não sabe, o clube um espaço destinado a reunir leitores, simplesmente, para uma troca de ideias. Amantes da leitura, ou iniciantes nessa mesma arte, de todas as idades e com os mais diversos gostos e opiniões.

É para você que, como muitos outros, gostaria de compatilhar suas opiniões, ideias e sugestões sobre seus livros preferidos, sobre os lançamentos, sobre os clássicos há muito lidos, mas nunca esquecidos.


Se você curte ler, adqurir mais cultura, saber sobre novos autores, livros em série, relançamentos, adaptações de obras literárias para o cinema, e muito mais, participe!


Será mais do que bem vindo!

Aguardo você lá!


sábado, 29 de janeiro de 2011

Vitória Pratini no Globo Tijuca

Caros leitores,

é com muito orgulho que lhes comunico que
dia 13 de janeiro de 2011, quinta-feira, saiu no Globo Tijuca (caderno do jornal O Globo, do Rio de Janeiro) uma reportagem sobre meu blog e meu trabalho como escritora.

Já saiu há algum tempo, mas eu ainda não tinha divulgado aqui para vocês e eu continuo muito feliz!

Confira a reportagem "Grandes ambições de uma menina-prodígio"
na íntegra ao lado (clique na imagem para ampliar) ou acesse o site do jornal.

Espero que tenham gostado e aguardo suas opiniões.

 

O blog "Conversa com a Autora: Entrevistas" está com uma nova entrevista no ar. Confira!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Quando se quer subir na vida e a internet facilita...

 

O filme "A Rede Social" ("The Social Network"), baseado no livro "Bilionários por Acaso: A Criação do Facebook", retrata a elaboração do site que transformou Mark Zuckerberg e Eduardo Saverin nos bilionários mais jovens do mundo.

 À princípio, o filme pode parecer estranho aos olhos de quem assiste, quase como um documentário que conta a história de dois criadores de uma das maiores redes sociais no mundo e os mostra como os nerds anti-sociais que eles aparentam ser, confundindo os telespectadores leigos com sua fala ligeira e as mais mirabolantes fórmulas de computação. Porém, mais do que uma história verídica retratada, o longa-metragem aborda de forma leve e divertida a criação do Facebook, ensinando que há mais na vida do que ganância e dinheiro, e que as amizades são muito importantes, principalmente quando se está enfrentando um processo legal por sua criação.

Andrew Garfield e Jesse Eisenberg
Jesse Eisenberg e Andrew Garfield interpretam com maestria Mark Zuckerberg e Eduardo Saverin, mostrando o quão difícil pode ser manter uma amizade verdadeira em um mundo no qual o poder prevalece nas relações sociais e os nerds universitários ainda sofrem certo preconceito. São dois personagens tão similares, procurando ser reconhecidos socialmente, porém tão distintos, pois Mark não admite perder, errar, não se importava com os processos judiciais aos quais fora submetido e andava desleixado, vestindo, muitas vezes, chinelos e pijama; enquanto Eduardo – um brasileiro que mora há muitos anos nos Estados Unidos – vestia-se propriamente como um executivo, desejava principalmente integrar-se aos grupos universitários populares e, de forma segura e estável, ser bem sucedido profissionalmente.

Ainda que não esteja explicito o motivo da criação do Facebook (originalmente chamado thefacebook), o roteiro e a organização das cenas instigam o expectador a considerar como motivos principais para fazê-lo a retribuição de um fora da namorada, manter outras pessoas em contato com os amigos ou querer integrar-se nos diversos grupos da universidade de Harvard. Nesse fato está centrado o grande porquê da trama, além do desejo por controle e poder, que, no filme, é incitado pelo personagem Sean Parker, criador do Napster (site de download de músicas), interpretado por Justin Timberlake.

A dinâmica das cenas foi muito bem elaborada, uma vez que o filme lida com dois períodos diferentes - a época da criação do site e aquela na qual Mark Zuckerberg enfrenta dois processos judiciais pelo Facebook - e poderia perfeitamente desnortear o expectador. Entretanto, funciona nas telas! É como uma narrativa em flashbacks na qual os personagens interagem entre si, relembrando e julgando seu passado, sem necessariamente apegar-se a ele.
Além disso, por diversos momentos o personagem principal aparece teclando, blogando ou hackeando redes, e quem assiste é “transportado" para essa realidade de computação que talvez nunca tenha ouvido falar, e nem chega a notar o quão desinteressante para os leigos poderiam ser as informações apresentadas.

Já a trilha sonora - que foi premiada no Golden Globes 2011 neste domingo -, por Trent Reznor and Atticus Ross, é o que dá vida à história e significado a cada cena, clamando pela atenção do telespectador e tornando a trama mais convidativa e até emocionante.
Mark Zuckerberg, o criador original do Facebook
Certamente "A Rede Social" mereceu as premiações que recebeu no Golden Globes – em 16 de janeiro de 2011 – nas categorias: Melhor Diretor (Best Director - Motion Picture) para David Fincher, Melhor Roteiro (Best Screenplay - Motion Picture) para Aaron Sorkin, Melhor Música Original (Best Original Score - Motion Picture) por Trent Reznor and Atticus Ross, e Melhor Filme de Drama (Best Motion Picture – Drama).
É um filme que nos ajuda a ver o cotidiano de outra perspectiva e a perceber o quanto as redes sociais que utilizamos afetam nosso dia a dia.


Veja o trailer de "A Rede Social" ("The Social Network"):


terça-feira, 4 de janeiro de 2011

2 ANOS DE BLOG!

Mais um ano se passou. Dois mil e onze chegou.
A vida continua. Para alguns, é somente a continuação da rotina. Para outros, a passagem de ano foi mais do que isso. Foi um sinal de que os sonhos agora são outros e a perseverança para alcançar o que almejamos tem outro pique, outra energia.

Este ano irei para a faculdade. E, mesmo ainda estando esperando os resultados, já sinto que minha rotina mudou. Não tenho mais que ir ao colégio. Acabou. Os amigos, é claro, continuam, e a expectativa de conhecer gente nova, também.
O que continuará, certamente, é o blog. Ele que vem me acompanhando desde 2009. Aquele que foi meu companheiro, no qual pude pôr minhas ideias, meus conselhos, minhas satisfações e insatisfações, minhas conquistas e meu desejo de perseverar, meus poemas, meus contos, resenhas e crônicas.
Essas palavras que pude compartilhar com você, amigo leitor.

É com muito orgulho que eu lhe digo que hoje, dia 4 de janeiro de 2011, o blog "Conversa com a Autora" completa dois anos de existência!

Obrigada por você estar presente para compartilhar a cada semana um novo post, uma nova ideia e fazer do blog uma verdadeira conversa.

Fazem dois anos que você, leitor, me acompanha. O blog "Conversa com a Autora" vem crescendo e hoje possui inclusive um apêndice. O blog "Conversa com a Autora: Entrevistas", no qual procuro, a princípio, mostrar as "Mulheres que fazem a diferença". Se você ainda não viu, confira também!

Estou muito feliz! Obrigada por estar comigo e espero sua participação em 2011. E para os novos leitores, sejam bem vindos!

E para aproveitar, agradeço aos meus blogs parceiros pelo apoio! Agradecimento especial ao blog "Mundo Jovem" pelos selos com os quais presenteou "Conversa com a Autora":

Regrinhas:
- Agradecer ao blog que me presenteou.
- Partilhar 7 coisas sobre mim.
1. Sou devoradora de livros (aaaamo ler!);
2. Sou cinéfila e, além de filmes, adoro assistir a séries de tv;
3. Adoro Capuccino, principalmente em cafeterias dentro de livrarias;
4. Tenho cinco hamsters (e adoro todos eles!);
5. Às vezes escrevo poesias no notes do meu celular;
    6. Minha cor preferida é roxa (e variações de lilás);
    7. Amo bottons de qualquer tipo ou tamanho.

- Escolher até 10 blogs para presentear com o selo.


Obrigada! Feliz Ano Novo para você! E Feliz Aniversário ao "Conversa com a Autora"!!!!
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