terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O aprendizado nunca chega ao fim

Terminei o colégio. Acabou. Não tem mais volta. Podería dizer que foram os melhores anos da minha vida, mas, como afirmar com certeza, se tudo o que vivi na escola compôs minha vida inteira? Desde que me conheço por gente frequento a escola.
Há pouco tempo, cheguei ao Ensino Médio. A infãncia já tinha ido há algum tempo. Era tudo novo, bem, quase tudo, mas a cobrança era maior, assim como a matéria, e ouvi falar, então, constantemente de um obstáculo, ou melhor, objetivo: o vestibular.

Isso tudo passou. O aprendizado inicial, o estresse e as diversões, e cá estou, me formando. Indo para um lugar novo, e por que não dizer, uma vida nova. Agora permanece somente a expectativa do resultado, a lembrança dos momentos bons, e dos conflituosos também, a saudades dos auges tempos que não voltam mais.
A faculdade bate à porta. Farei novos amigos, terei novos professores e uma nova administração. Sentirei, com certeza, falta da escola. Porém, jamais me esquecerei do que passei, de minha turma de amigos, e dos tantos anos que estudei o básico, aquilo que me daria suporte suficiente para a entrada em uma universidade. Procurarei a cada dia seguir em frente sem deixar para trás as experiências vividas.

Eu sei. É tudo muito nostálgico e melancólico. Foi tanto o que passei, tanto o que aprendi. Demorou tanto, e, ainda assim, passou tão rápido. Nem pareceu que terminaria. Lembro-me quando eu estava entrando na quinta série e as pessoas diziam "quando você chegar no terceiro ano.. vai ter que estudar muito para fazer o vestibular". E, bom, aqui estou. 

Estou, ao mesmo tempo, feliz e triste. Lamentando ter acabado, mas ansiosa para o que está por vir, pois sei que o aprendizado nunca chega ao fim. O ser humano tem que estar sempre aprendendo, evoluindo e se atualizando. É um princípio básico de sobrevivência.


Deve ser sempre assim quando se termina o colégio. Um misto de emoções. Tudo novo de novo.


E você? Se já passou por isso, como foi sua experiência? Ou, se não, como imagina que será?

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Mulheres que fazem a diferença

Estou com um novo projeto em andamento, denominado "Mulheres que fazem a diferença".
Para que ele ocorresse, o Conversa com a Autora expandiu-se para a área de entrevistas.

"Mulheres que fazem a diferença" é um projeto que tem como objetivo, a partir do ano de 2010, tornar público o crescente papel da mulher na sociedade. Imaginei mostrar, no mundo de hoje, as personagens principais femininas que de alguma forma fazem a diferença.

Visite Conversa com a Autora: Entrevistas e veja os relatos de uma mulheres que fazem a diferença:
- Malu Palma, a terapeuta que se auto-denomina “facilitadora de conversa”.
- Beatriz Naveiro, artesã e coordenadora geral do Jornal EntreArtes.
- Marcella Faye, a publicitária que ama trabalhar com hotelaria



Confira!
Aguardo vocês lá também!

Vitória

terça-feira, 30 de novembro de 2010

O dia em que meu tio falou um palavrão

Meu tio, F., dirigia pelas ruas do centro da cidade. Ele estava indo ao seu antigo local de trabalho encontrar um cliente. No caminho, - ele me disse – pensava em como fora fazer aquele mesmo trajeto todos os dias por tanto tempo, as pessoas que encontrava no caminho, os restaurantes nos quais almoçava. Tudo o que fora rotineiro na época em que seu escritório ficava naquela parte da cidade.

F. chegara a sua rua de destino, bastava entrar no estacionamento do prédio, com a devida autorização, é claro. Ele, então, enfileirou seu carro atrás de outros que também manobravam e parou, aguardando.

Um vulto se aproximou. Vendo que era um rosto conhecido, meu tio abaixou o vidro do veículo. Era o mesmo guardador de carros e manobrista que sempre cuidara de seu carro quando não havia vaga dentro do prédio, com sua habitual aparência cansada, levemente maltrapilha, e simpática. Tio F. esboçou um breve sorriso, não lembrando de imediato o nome do homem a sua frente.

“Patrão” – disse a figura e F. revirou os olhos: quem surgira com a idéia de chamar assim àqueles a quem eles prestam serviço uma única vez? – “Quanto tempo que o senhor não aparece por aqui. – meu tio limitou-se a assentir - O senhor engordou, hein!”

Constrangido, tio F. fechou a cara e tentou, por educação, mudar de assunto – “Mas e você, continua aqui? Como está a vida?”

O guardador de carros insistiu. “Mas, sinceramente, o senhor tem certeza de que não ganhou uns quilinhos? Está precisando fazer uma dieta, não acha? O senhor ESTÁ COM UM CARÃO!” – gesticulou com as mãos uma forma oval enquanto falava e tio F., que normalmente era uma pessoa calma, quase enterrou as mãos em seu pescoço. Em pensamento, felizmente.

Onde já se vira insultar desta maneira uma pessoa que não via há muitos meses?! Era realmente um absurdo! – pensou meu tio. O que lhe dava o direito, afinal, de tratá-lo assim?

A recente cena repassava em sua mente. O homem rira de sua cara e alegara em altos brados que meu tio havia engordado. Uma pessoa sociável certamente ficaria melindrada de falar algo assim.

“Carão?!” – sua voz ao retrucar, percebeu ele, saíra enfurecida – “%$#&*$%!! Carão quem tem é a sua mãe!”

O homem, assustado, afastou-se do carro.

A fila andara e tio F., suando frio, rapidamente fechou o vidro e dirigiu-se ao estacionamento. Ele, que normalmente era muito tranquilo e não se deixava abalar, perdera as estribeiras.

Esse foi o dia em que meu tio exclamou um palavrão.
Hoje, ele ri desse fato bizarro. E não precisou fazer dieta para isso.





*Crônica baseada em um relato real

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Harry Potter: o começo do fim

A primeira parte do longa “Harry Potter e as Relíquias da Morte” parte 1 (“Harry Potter and the Deathly Hallows”) chega aos cinemas este fim de semana e agrada por sua lealdade ao livro. Dividido em duas partes, o filme baseado no romance de J.K.Rowling traz euforia, lágrimas e muita ação.

O mundo bruxo está em guerra, e, desta vez, a vantagem está ao lado do Lorde das Trevas e dos Comensais da Morte. Harry, mais maduro, tem a missão de procurar as Horcrux, fragmentos da alma de Voldemort e, para isso, precisa deixar para trás a tudo e a todos, seu lar e escola – Hogwarts – e aqueles a quem considera mais queridos. Como em toda guerra, há perdas, e o garoto, agora com dezessete anos, sente-se culpado pelos acontecimentos e confuso quanto às ordens que Dumbledore lhe deixou para concluir a tarefa.
Obviamente, seus mais fiéis amigos, Rony e Hermione o acompanham e é justamente aí que a tensão aumenta. Fugindo por serem procurados pelos Comensais, sem notícias da família e tendo pouco progresso em sua busca, a convivência a três se torna cansativa e conflituosa. O filme retrata esse fato muito bem, apesar de rapidamente - como a maioria dos episódios enfrentados por eles – explorando o psicológico não só das personagens, como também atingindo o expectador.
Como deixar de se emocionar nos momentos mais tocantes do filme, de exaltar-se quando uma personagem corre perigo ou celebrar uma vitória no percurso tão tenebroso de nossos heróis.

O ritmo é intenso, as cenas de tirar o fôlego e os efeitos especiais marcantes. Em um piscar de olhos, uma descoberta crucial para a busca do trio torna-se uma cena de ação quando surgem outros obstáculos a ultrapassar e vilões a enfrentar.
Comparado aos outros filmes, o roteiro está mais completo, melhor adaptado da história original e grande parte do longa é retratado fielmente. A licença cinematográfica traz uma pitada de tensão e humor, que se encaixam perfeitamente ao contexto. Certamente méritos do diretor David Yates que depois de "Ordem da Fênix" e "Enigma do Princípe" retorna ao comando da saga, desta vez mostrando aos fãs o que querem ver.

As atuações não deixam a desejar, principalmente do trio Daniel Radcliffe (Harry), Rupert Grint (Rony) e Emma Watson (Hermione), no qual a trama é centrada. Há destaque também para Ralph Fiennes, que de forma brilhante personificou Voldemort novamente, Jason Isaacs e Alan Rickman como Lucius Malfoy e Severo Snape, respectivamente, cujas aparições, apesar de curtas, foram marcantes; Bill Nighy como o Ministro da Magia e Rhys Ifans como Xenofílio Lovegood. Os elfos Dobby e Monstro (Kreacher), cuja presença no livro já tinha sido especial, no filme deram um toque divertido e até emocionante às telas.

Cada vez mais a jornada de Harry fica mais difícil, complexa e comovente, deixando um gostinho de quero mais para o próximo filme - que será lançado em julho de 2011 -, e, ainda, um aperto no peito por sabermos que em breve chegará ao fim a saga que marcou presença por uma década. Tenha sido em uma estante de livros, nos cinemas, em eventos ou nas amizades que fizemos por causa dela.

domingo, 7 de novembro de 2010

Exercendo meu dever cívico

Vi-me, pela primeira vez, frente a certo dever de cidadão. Após andar algumas quadras eu chegara a meu destino. O destino que me faria contribuir para o país nos próximos quatro anos. Entrava eu em um colégio próximo à minha casa, segurando minha identidade e meu título de eleitor. Nas semanas que antecederam esta data eu estivera, por alguns minutos de meu dia, assistindo propaganda eleitoral para me decidir e ir às urnas pela primeira vez. Uma perda de tempo? Talvez. Uma inutilidade? Não.

Era pouco mais de meio dia, chovia e havia uma fila grande em minha seção eleitoral. Postei-me então no final da linha, com os documentos em uma mão e um guarda-chuva um pouco maior do que eu na outra.
Olhei através do pátio do colégio e avistei alguns conhecidos, colegas de outras épocas, pessoas que eu não havia encontrado mais, apesar de morarmos próximos, indivíduos que, agora, eu conhecia somente on-line. Alguns me acenaram, alguns poucos fingiram nunca terem me visto e outros realmente estavam distraídos demais para se importar com o que acontecia ao redor.

Enquanto esperava que minha vez chegasse, observei meu entorno. Várias pessoas conversavam e discutiam sobre o sistema eleitoral brasileiro - não só mais velhos que eu, como jovens também -, umas também comentavam sobre seus filhos no colégio e outras, ainda, combinavam reuniões de família e amigos que não se viam há séculos. Um senhor às minhas costas falava à esposa ao telefone como Rio e São Paulo diferem na escolha dos governantes e como os brasileiros ainda não adquiriram totalmente a postura de votar consciente, sem pechinchas e segundas intensões.

Finalmente, me dirigi à mesa e os mesários também reclamavam que ainda não haviam votado e muito menos almoçado. Bom, eu também não e um vazio surgiu em meu estômago. Assinei e segui em frente para uma segunda fila. Felizmente, só haviam duas pessoas à minha frente e pude rapidamente computar meu voto.

Saindo de lá, tive a sensação de dever cumprido, de escolha consciente (mesmo que as opções não fossem muito propícias, fosse para quais cargos fossem), de ter votado democraticamente, e de alívio. No geral, feliz, por estar podendo valorizar e usufruir de um direito que levamos tanto tempo para reconsquistar.
Tinha dezoito anos, um título de eleitor e meu dever cívico exercido.
Pelo menos, até o segundo turno, que, curiosamente, estava mais vazio e foi muito mais sem graça em termos de experiência como cidadã, e como escritora.

sábado, 16 de outubro de 2010

Folha em branco

Como é frustrante não saber o que escrever ou como me expressar. Não saber de onde buscar as palavras para que o caminho seja mais esclarecido, seja mais real.

Cansei de olhar para uma folha em branco e não saber o que dizer, e, ao mesmo tempo, não ter a coragem de pegar a caneta e rabiscar as primeiras palavras que me vem à mente. As primeiras expressões da manhã, assim como as últimas da noite. O nascer do Sol ou o brilhar da Lua. O raiar do dia ou o crepúsculo à noite.

Na verdade, o que mais parece me abalar não é o não saber, porque sei, mas ter o discernimento de fazer. Como diz o ditado “Mais fácil falar do que agir”. Será isso mesmo?

Como posso me abrir tão sutilmente, sem que sinta o abismo que surgirá entre o que penso e o que realmente quero demonstrar? Quero dizer, quem mais poderá ler? Muitos? Poucos? - A filosofia já dizia que nenhum artista faz a obra para si mesmo. - Somente aqueles a quem quero mostrar meu verdadeiro eu. Ou, apenas, um eu criado, fictício, alienado de todo o resto, despido de preconceitos e, até mesmo, de preceitos. Alguém diferente, esperto, ignorante, calado, falante, talvez gente, talvez não. Alguém a quem o leitor possa identificar como personagem, como palpável, no qual se pode identificar os traços da autora, sem margem para dúvidas. Este, formado por todo um conjunto de ideias e sugestões que surgem à cabeça, brilhantes, entretanto tímidas demais para fazerem de palavras soltas um texto.
Porém, depois de todas as reflexões, chego à conclusão de que não sou eu quem escreve, são as palavras e os personagens que ganham vida e tomam o rumo que querem. Eles têm tamanha influencia em seus atos que de um simples cumprimento, pode se formar uma história inteira. De uma simples caracterização, as falas e os destinos de cada um já estão determinados.
Neles estão gravados meus próprios conceitos, que acredito ou refuto. Minhas várias e múltiplas personalidades que o mundo lá fora não me permite mostrar, não me permite julgar. É, talvez seja isso. Ou, quem sabe, apenas minha imaginação ganhando asas.

Não tenho como saber. Só me resta me deixar levar, pegar a caneta e... escrever.

domingo, 26 de setembro de 2010

Escritores de mistério ou investigadores criminais?

Sempre adorei seriados de investigação criminal, tais como CSI e NCIS, e eventualmente Cold Case. Poder a cada semana acompanhar personagens marcantes em histórias bem desenvolvidas, conhecendo um pouco mais dessas profissões através da ciência forense e dos dialogos com termos técnicos, é realmente adquirir uma cultura diferente da qual estamos acostumados. Além dos seriados, existem, é claro, os livros, que nos dão uma visão diferente e nos colocam realmente no personagem, seja ele detetive, agente do FBI, legista ou até mesmo ladrão ou assassino.

Porém, dentre todas essas séries, meu grande achado foi "Castle", pois não é uma história tipica. O seriado, genial e divertido, retrata um autor bestseller de mistérios policiais que se vê frente à oportunidade de auxiliar a polícia de New York em casos de investigação criminal.
Tais eventos são culminados pelo fato de um assassino estar usando os livros de Richard Castle (Nathan Fillion) como referência para seus crimes. O escritor, obviamente, é chamado para prestar depoimento.
Posteriormente, resolvido o caso, Castle resolve acompanhar a detetive Kate Becket (Stana Katic) nos demais casos do departamento de polícia, por tê-la como musa inspiradora para sua nova série de livros policiais, cuja personagem é Nikki Heat (baseada em Becket).
Além de mostrar a tradicional ciência forense dos demais seriados, "Castle" explora a resolução dos casos de forma diferente: entre os típicos metódos policiais dos detetives, há, também as ideias mirabolantes do escritor: "o que ele faria se estivesse escrevendo aquela situação?".
À medida que Richard e Kate trabalham juntos, entre suas discussões cotidianas, eles desenvolvem uma relação afetiva, apesar de Castle ser popular, bastante sociável e talvez até um pouco inconsequente. O seriado, mostra, ainda, como o escritor se porta em casa, ao cuidar de sua filha adolescente e de sua mãe, atriz de teatro em busca da fama.


O mais interessante, porém, é acompanhar o desenrolar de seu dias, com a cobrança de sua editora e a repercussão que sua nova série de livros tem na história. Richard reune-se, eventualmente, com outros escritores criminalistas e de mistério, porém reais, como James Patterson, Stephen J. Cannell e Michael Connelly.

Com o sucesso do seriado (que tem os episódios da segunda temporada exibidos pelo AXN aqui no Brasil e sua terceira temporada iniciada essa semana nos Estados Unidos pela ABC), foram lançados os dois livros que Richard Castle escreveu sobre a personagem Nikki Heat para que os fãs da série possam lê-los. Entretanto, não é possível saber quem realmente os escreveu pois o autor é referido como o personagem ficcional Richard Castle.
"Heat Wave" e "Naked Heat" estão disponíveis para venda, em inglês, nos sites da Amazon e da Livraria Cultura, e para leitura on line do site oficial da série.
Estou ansiosa para ler estes livros e para assistir à terceira temporada de "Castle".

domingo, 29 de agosto de 2010

Premiação

Olá!

É com muito orgulho que lhes digo que me segundo livro de poesias, "Cresci...", está concorrendo ao 52º Prêmio Jabuti - 2010.
Na categoria Poesia, é claro.

Para quem não sabe, o Jabuti é o mais tradicional prêmio do livro no Brasil.

O prêmio destaca a qualidade do trabalho de todas as áreas envolvidas na criação e produção de um livro. As 21 categorias do Jabuti 2010 contemplam não só estilos – Romance, Contos e Crônicas, Poesia, Reportagem, Biografia e Livro Infantil – mas também a Tradução, a Ilustração, a Capa e o Projeto Gráfico.

O resultado sai no final deste ano. Estou muito feliz!




Caso você queira adquirir meus livros "Cresci..." e "Olhar":
- entre em contato pelo email vitoriapratini@yahoo.com.br.
- Ou visite os sites da Livraria Loyola e da Livraria Cultura para comprar on line. (os links estão na barra lateral do blog).
- Vá à Livraria Nobel do Shopping Iguatemi - Rio de Janeiro, ou à Livraria Cultura do Park Shopping - Brasília.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Se "gritar alto" é considerado um pleonasmo, 
"gritar baixo" seria um paradoxo?





Questionamentos. 
Vai entender.

Você saberia responder?

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Mudanças e inconstâncias


Eu lhe disse
que o dito não era certo.
O que me foi dito,
não pude dizer-lhe
com clareza.
Ou, pelo menos,
assim pensei que havia sido.

O tempo tudo muda.
E, mesmo assim,
nada altera.
Inconstâncias e
incoerências,
paradoxos nos rodeiam.

Como saber, realmente,
o que foi ouvido?
Por que reclamar
de algo que não foi entendido?

Quem ouviu, certamente,
não se manifestou,
e quem falou,
nada mais comentou.

Incertezas, desilusões.

Como mudar o que já se passou?
Impossível!
Não. Impensável, somente.
Ou será que não?

Não sei se disse,
não sei se ouvi,
'só sei que nada sei'
como diria Sócrates.

Quem saberia então?

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Encanto de escrita!

"Escrever é fácil,
você começa com uma letra maiúscula
e termina com um ponto final.
No meio,
coloca as ideias."

Assim disse Pablo Neruda. Mas será? Qualquer um pode escrever, sim. Porém, escrever bem de modo a tocar as mentes e corações de outros com a leveza das palavras, de dar um significado a elas, requer um dom. Uma dádiva dada a poucos.

Quem escreve é autor, narrador e, às vezes, personagem de sua própria história. É quem cria, quem cita, quem revela e é audaz, quem se exalta, constroi e, ao mesmo tempo, destroi e, até, quem cala e quem consente. O escritor é quem dá a voz às palavras, liberdade às letras postas coerentemente em um texto e sonoridade às sílabas organizadas em termos de uma oração. É aquele que com a mesma rapidez que começou, termina, colocando um ponto final e pingando os ís necessários para a finalização de uma narrativa. É, também, quem ilumina os dias de uns e faz correr lágrimas a tantos outros. É quem introduz alguém à leitura, sendo, talvez, responsável pela primeira das muitas alegria da vida de alguém.

Créditos ao diretor de arte
Tuco Egg pelo anúncio
Os poetas, por outro lado, romantizam histórias, idealizam personagens e corrompem corações. São amantes frustrados, que ou amam ou odeiam sua realidade, descrevendo a vida com uma paixão avalassadora pela sua própria arte. Não foi a toa que Mário Quintana escreveu:
"Ser poeta
não é dizer grandes coisas,
mas ter uma voz reconhecível
dentre todas as outras."

Ontem, 25 de julho, foi dia do escritor. Parabéns a todos aqueles que escrevem, encantam e compartilham o seu eu com outros!






Hoje, por sua vez, dia 26 de julho, é dia dos Avós! Parabéns a todas as vovós e vovôs por aí!
Sua meiguice, sabedoria e sorrisos, tenho certeza, é muito apreciada por seus netos, assim como eu aprecio todo o jeito de ser de meus avós! Amo vocês! Os que estão comigo hoje e os que não mais estão.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Modifique um pensamento

Nossa juventude
trata o clássico como antigo,
o que é velho como careta
e careta é lixo.
Só respeita o novo porque é moda,
só quer saber de jogos eletrônicos
e de contar a sua vida no twitter.
Só lê quando é necessário,
tem como hobbie consumir
e ainda não está procurando alternativas para o aquecimento global.
Se os índices de violência estão aumentando
e as eleições estão chegando,
pelo menos o campeonato brasileiro continua
e a banda do momento está fazendo show.
União só vale mesmo pelo açúcar,
porque o importante é cada um torcer pelo seu time.
Todo mundo sorri
e ninguém se interessa pelo problema dos outros.

Concepções erradas, sim.
Errôneas, talvez.

E, sim, há exceções.
E, em nossa realidade, não são raras não.
Não são todos que pensam assim.
Só precisamos agir.

Não deixe que os problemas se tornem uma bola de neve.
Reflita.
Idealize.
Aja.
Modifique um pensamento.

domingo, 6 de junho de 2010

A televisão influencia as massas?

    Os meios de comunicação exercem um papel importante no cotidiano dos cidadãos. É deles que vem a informação. A televisão é um dos que mais influem nos hábitos e na maneira de pensar da população, utilizando uma linguagem mais prática e acessível a quem assiste à sua programação, como, por exemplo, as novelas.
    A maioria dos telespectadores acompanha diariamente as novelas de televisão. Estas procuram retratar a realidade brasileira de uma forma idealizada, onde os personagens, tanto ricos quanto pobres, usam roupa de marca, lançam moda em seu meio social e têm do bom e do melhor.
    Essas novelas, ao utilizarem uma linguagem popular e de fácil acesso às massas, retratam o dia-a-dia da população em geral e trabalham com temas polêmicos da sociedade. Assim, a população se identifica com o que é retratado, tanto com esses temas quanto com as realidades apresentadas. Além disso, tais programas acabam influenciando atitudes, decisões e o consumo de certo setor da população. O que aparece nas novelas é a nova moda nas metrópoles brasileiras.
    Pelo seu fácil acesso e entendimento, as novelas televisivas atraem cada vez mais a atenção da população brasileira e, além de explorar quadros atuais da sociedade, contribuem para influenciar no exercício da mídia sobre os cidadãos.

domingo, 23 de maio de 2010

Realidade distorcida.

Não sei o que foi dito, nem o que me disseram.
Fiquei alheio ao mundo e vivenciei a alienação.
Como pôde?

Em um momento, estava presente, de corpo, mente e alma.
E, de repente, nada mais me tocava.
Nem a luz, nem os sons, nem o perfume de quem estava a meu lado.
Meus sentidos haviam sido aguçados e, logo após, 
sem que eu pudesse perceber,
sem que eu pudesse ser acudido,
foram como que desligados.

Nada pude fazer.

Estava sozinho,
calado,
rodeado de pessoas,
de cheiros, vozes e imagens,
mas sem interação.
Privado de tudo aquilo que me fazia ser.

Despido totalmente de sentidos e de soluções,
vi-me à beira de um abismo no qual mergulhei de cabeça.

Felizmente,
minutos depois,
acordei.

Vi-me, então, no aconchego do lar
e tudo o que havia passado
não era nada mais, nada menos
que um sonho.

Conclusão II

Pensamentos são falas para si mesmo.
São palavras pessoais
E intransferíveis
De uma mente pensante
E filosófica
Que existe.
São citações nossas e de outros,
Das quais escolhemos
Compartilhar ou não.
É segredo,
É objeto
E é canção.




Depois de ficar bastante tempo sem postar (época de vestibular, imagino que vocês saibam como é), trago-lhes essa poesia, um tanto quanto filosófica sobre os pensamentos. Espero que tenham gostado. 
Resolvi pô-la aqui após ler na "Revista" do jornal "O Globo" deste domingo uma crônica da Martha Medeiros denominada "O que você está pensando?" na qual ela diz que "O pensamento é sagrado, o único território livre de patrulha, de julgamentos, de investigações. Área de recreação da loucura. Espaço aberto à imaginação. Paraíso inviolável."

sábado, 17 de abril de 2010

Saco é um saco!

Já parou para pensar em quantos sacos plásticos você usa por dia?
Se a cada compra que faz, recebe pelo menos um, e você faz no mínimo duas compras por dia, somando-se ao fim do dia, quanto terá?

E não venha dizer que não faz compras todos os dias pois o mundo capitalista em que vivemos nos "obriga" a fazê-lo. Nem que seja na farmácia, padaria ou supermercado.
Às vezes, inclusive, para carregar um só produto, uma caixa ou uma garrafa, é preciso duas sacolas pois os plásticos não são resistentes e frenquentemente rasgam com o peso.

Entre 500 bilhões e 1 trilhão de sacolas plásticas são consumida em todo o mundo anualmente. No Brasil, cerca de um trilhão de sacolinhas são distribuídas por hora! Achou muito? A natureza também.

O panorama do mundo só vai piorando no quesito de degradação ambiental. Quanto mais sacolas plásticas usamos, mais jogamos fora e menos elas são absorvidas pelo ambiente. Usando hoje, prejudicamos o amanhã.
As sacolinhas, tão práticas e gratuitas, têm um alto custo ambiental: além de levarem 100 anos para se desfazer no ambiente são produzidas a partir do petróleo ou gás natural (dois tipos de recursos não-renováveis), água e energia são gastos e gases de efeito estufa e efluentes são emitidos.
São, também, um malefício para a natureza, para as cidades e, consequentemente, para nós, seres humanos.

Depois de servirem para o transporte das compras, a maior parte das sacolinhas é reutilizada para o lixo, mas, inevitavelmente, aquelas que rasgam ou são desnecessárias, seguem direto para a lixeira, sem nem mesmo terem sido separadas para a reciclagem.
Muitos sacos e sacolinhas saem voando, outras são jogadas de qualquer maneira pela cidade. Elas ajudam a entupir bueiros, ou se agarrar à fios de alta tensão, árvores, arbustos, ou acabarão boiando em águas que acabam chegando aos oceanos. Nas cidades, as sacolas plásticas descartadas incorretamente agravam as enchentes e empoçam água das chuvas, podendo tornar-se focos de doenças. Na natureza, podem ser ingeridas por animais, que sufocam ou engasgam ao confundí-las com alimentos.

Entretanto, existem alternativas para as mesmas: recuse-as em suas compras e adote uma sacola reutilizável (eco-bag), caixa de papelão ou carrinho de feira. O uso de Eco-bags, além de ser benéfico para o ambiente, é um charme. Elas podem personalzadas e ter qualquer tipo de imagem, mensagem ou texto que você queria, não necessariamente relacionado a ecologia.


A campanha do Ministério do Meio Ambiente (MMA) em parceria com a WWF-Brasil e diversas organizações e empresas, propõe a campanha "Saco é um saco", que busca incentivar a redução do uso de sacolas plásticas no Brasil. Com o lema "Recuse, reduza e reutilize" procura diminuir o impactos que as sacolas têm no ambiente e promove alternativas para o uso delas: "Basta dizer 'Não, obrigado' quando oferecerem uma. Basta adotar uma sacola retornável ou outra alternativa. Basta olhar com outros olhos para nossas ações cotidianas."


E aí, já recusou uma sacola hoje?

Fonte de informações: "Saco é um saco".

terça-feira, 13 de abril de 2010

Argumento

Não quero ouvir essa agoniante
Melodia que me cerca.
Quero sorrir para impressionar
o instante que me desperta.
Não quero sentir essa desilusão
que me leva.
Quero ter o pensamento positivo
que me sustenta.
E o aconchego que vem a mim
e acalenta.
Quero que o hoje se una à canção do amanhã
E que a confiança que tenho não se exceda.
Para que a meta que será seguida me permita
Ouvir, sorrir, sentir e alcançar
o que diria ser inalcançável por nós
hoje e sempre.


p.s.¹: poesia integrante do meu segundo livro de poesias, "Cresci..."

terça-feira, 6 de abril de 2010

H2O

Água. Gota. Gelo.
Chuva. Corredeiras. Cachoeiras. 
Mares. Açudes. Garoa.
Por isso, Terra, planeta água.
Água que cai dos céus. Água que corre rios. Água salgada com gosto de mar.
Água que gela o Norte. Água que gela o Sul. 
Água do mundo, dos oceanos e de cada ciclo.
Insípida, inodora e incolor.
Água para se beber, para nos molhar, para prover vida a quem respirar.
Não um bem humanitário, é um bem universal, propriedade de todas as espécies de seres vivos.
Água que escorre, que lava e leva consigo tudo o que é sujo e ruim, que com sua magnitude carrega e derruba o que não aguenta sua força.
Água potável, pura, que sustenta a vida e que é fonte de hidratação. 
Água poluída, pela sujeira, pela malícia, pelo lixo mal posicionado. 
Ruas molhadas, alagadas, congestionadas.
Água que cai condensada por uma frente fria. Chuva que escorre em forma de garoa. 
Não é só um composto químico, não só H2O. É vida.  Controla o metabolismo dos animais, o ciclo das plantas e as mudanças climáticas.
É água de todos, para todos, que se torna direito de poucos. Distribuição mal resolvida.
Vida não se compra, vida se preserva, se agradece todos os dias. 

E água é vida.
Preserve-a.

domingo, 21 de março de 2010

Fora da rotina

O relógio badala às doze. Você está na rua e não vira abóbora. Sua cabeça gira e seu corpo se move como se o mundo ao redor não parasse jamais. Você vê olhares em sua direção e percebe que nada realmente está errado.
Os carros correm, o sinal está vermelho e a música toca em altos brados.
O vento bate, as ondas quebram, a areia é fria. Ainda é noite. 
O telefone toca, você atende. É engano, mas a voz é conhecida. Será que é aquela prima esquecida?
As lágrimas escorrem pelo seu rosto como gotas de chuva em uma janela.
A vida é longa, e, ainda assim, breve.
Quando chega no fim do dia, você percebe que não aproveitou o tempo como poderia.
Amanhece, é um novo dia. Alguém segura sua mão. É um conhecido. Você sorri.
O que fará daqui para frente?

domingo, 7 de março de 2010

Nossa natureza ou natureza do mundo?

O mundo está cada vez mais caótico. 
Os seres humanos extraem da natureza o que lhes é e não é de direito.
Depredam. Desgastam. Desrespeitam.

E este mesmo, o meio ambiente, se rebela. Nada de vingança. Apenas o ciclo da vida.
Tudo o que há nasce, cresce, se desenvolve e deixa de existir. 
Mas.. nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.
Chuvas torrenciais, frentes frias, enchentes, deslizamentos, terremotos, tsunamis.Em contra partida a tudo o que extraímos e liberamos nos bosques, nos rios, lagos, mares e na atmosfera.

Onde irá então o mundo parar?
 

Temos que ter consciência, ter senso de ecologia, de sustentabilidade.
No fim, nada pode ter passado em branco. 
Destruindo tudo aquilo ecológico, estamos deixando de existir também.
Nós somos natureza, também fazemos parte do meio ambiente.
Lembre-se disso e faça a sua parte.

PROTEJA O MEIO AMBIENTE. Ele faz parte de você.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

O que me falta?

Não sei se me falta criatividade, ou somente ânimo para pôr as ideias no papel.
Mesmo assim, um poeta quase sempre encontra inspiração em sua "falta de inspiração", ou, em nomes mais técnicos, o "bloqueio criativo".
Não que eu tenha chegado a tanto.
Bom, pelo menos, espero que não.
Mas foi somente algo que coube aqui e que gostaria de informar a meus leitores.
A inspiração vem de diferentes momentos, ideias, imagens e sons. Vem em formato de sonhos, de conversas, de paisagens e de, imagens novamente. Até mesmo o texto de alguém pode vir a inspirar outro alguém.
Às vezes parece que, se alguém está sorrindo, devemos sorrir também.
Se alguém está chorando, devemos derramar lágrimas também.
Se alguém escreve para que um leia, devemos escrever também para que muitos venham a ler.
É interessante como um incentiva o outro. Uma coisa leva à outra. A distância, dependendo, pode nos aproximar e a proximidade, não nos distancia, mas nos faz mais próximos uns dos outros.
"É a vida. (É bonita, e é bonita!)"

E é nesse momento que descubro que nada me falta. A felicidade é de quem a faz e a motivação não é passageira. Uns motivam os outros, mas se este um não estiver disposto a aceitar ajuda e motivação, nada acontecerá.
A vida continuará. As ideias não sairão da mente, e, posteriormente, do papel. E sorrisos não serão retribuídos facilmente.

Portanto, não se esqueça de sorrir.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Sobre o papel


O papel se torna o diálogo de um quando o autor começa sua jornada. 
Não é um monólogo somente, pois, o escritor espera, um dia, resposta. 
Daquele que se fez seu companheiro por muito tempo. 
O papel
Não precisa ser branco, nem bege, nem mesmo ter consistencia de uma folha. 
O local de escrita. Ou melhor, objeto.
E enquanto aguarda, 
dialoga com um leitor, 
e continua, 
eternamente, 
na sua conversa solitária.
Individual.
De um.

Crônica: Meu eu

O vento batia em meus cabelos enquanto eu encarava o mar. Era pôr-do-sol e as poucas pessoas que haviam estado na areia da praia mais cedo, dirigiam-se ao calçadão. Algo incomum, achei, mas realmente não dei muita importância. O que eu pensava agora é que estava cansada.
O ano mal havia começado e eu já estava me lamentando de cansaço. Muitos comemorando, se divertindo, e eu lá, sozinha, com os pés enterrados na areia fofa. 
O que mais estaria acontecendo? Eu refletia.
O mundo mostrava-se a meu favor, fazendo-me feliz, apresentando-me novos amigos, e eu, cansada, sem dar esperança a tudo aquilo.
Fiquei feliz de estar tendo essa reflexão, pois toda aquela situação deveria mudar. Simplesmente, deveria.
Certamente, eu sabia que uma canção me faria feliz, um filme me emocionaria (desde que fosse daqueles bons) e palavras doces abririam um sorriso em meu rosto. Eu só deveria esperar e viver cada dia como se fosse o único!
Concreta de minha resolução, senti a maresia em minha pele uma última vez e caminhei de volta a civilização, fora do meu eu. Fui encontrar meus amigos no quiosque, sabendo que agora eles me ajudariam a ser mais feliz e que eu poderia, finalmente, escrever uma crônica sobre alguém refletindo sobre si na beira da praia. Pena que não teria tempo de descrever a paisagem.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Conversa-com-a-autora no blog "Mundo Jovem"

O mundo virtual, ou seja, a Internet, nos incentiva a conhecer pessoas novas, a manter maior contato com os amigos, a divulgar o seu trabalho, seja ele um texto, uma imagem, um vídeo ou uma música. Muitos benefícios. O blog é uma ferramenta que possibilita tudo isso.

Minha amiga, Mariana Mauro, do blog Mundo Jovem, fez uma homenagem ao “bloganiversário” de Conversa-com-a-autora: como sou uma jovem autora, convidou-me para uma entrevista em seu blog. Ela, já inserida em sua futura carreira jornalística, fez um ótimo trabalho. Espero que minhas respostas tenham sido à altura. =)
Obrigada, Mariana!

Como amigos também ajudam a divulgar o trabalho dos amigos, quando gostamos deles, é claro, e posso dizer que o da Mariana é show:
http://jovempornatureza.blogspot.com/2010/01/entrevistando.html

Acessem. Apreciem. Comentem.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

1 ANO DE BLOG!

Quando um amigo, ou alguém que nos é querido, faz aniversário, ou seja, completa mais um ano de existência, nós comemoramos. Mesmo que não organizemos uma festa, telefonamos, mandamos mensagens fofas e cartões desejando felicidades, procuramos encontrar esta pessoa só para dar aquele abraço, presenteá-la e compartilhar sua alegria. Até mesmo para animais de estimação fazemos isso, às vezes.
E quanto a um blog? O que se deve fazer?

Uma postagem especial, isso sim, com certeza!

Afinal, um blog não é um ser e não é um objeto inanimado, e sim uma espécie de mecanismo de comunicação, uma ferramenta disponibilizada pela internet.

Sua definição, na realidade, não importa, pois um blog, pelo menos para mim, é um meio de divulgação, um local para postar tudo aquilo que vem à mente, como um diário de viagens e uma forma de compartilhar informações e ideias com os outros. On line.
Não direi que o blog é minha vida, porque não é. E não é também "algo mais com que eu tenho que me preocupar". É onde posso postar ideias, dividir experiências, descobrir mais sobre mim mesma e sugerir aquele livro ou filme tão legal.


É com muita alegria que venho lhes dizer que, em 04 de janeiro de 2010, o blog conversa-com-a-autora completou 1 ano de existência.

Mesmo não estando tão presente, ultimamente, com postagens, ele continua aqui. Firme e forte. E neste ano novo, será mais completo do que nunca.
Agradeço a todos que apoiaram, divulgaram e compartilharam ideias de "conversa-com-a-autora" neste ano que passou.

Conclusão I

A internet é indispensável,
mesmo que você se canse dela. 

Torná-la um hobbie 
é o que a faz obrigatória em sua vida.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Filosofando em pensamentos.

Sabe o que significa estar alheio ao mundo? Estar, assim, vivendo dia a dia sem certezas, embora com muita convicção do que vem pela frente? Sonhando, pensando, refletindo. Escrevendo mais para si do que para os outros (mesmo que filosoficamente se diga "um artista não pinta ou escreve somente para si, pois necessita de um público, da aprovação de outro alguém", nunca realmente se pensa nisso). 

Então.

Se sua vida parece estar sendo levada pela maré, até que algo concreto se mostre à frente, não fique decepcionado e não procure refutar o que vem a seguir.

Só um conselho de quem acha que precisa de um. Vai entender.
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