Resenha Crítica

Sempre gostei de escrever resenhas críticas, principalmente sobre filmes, e a seguinte foi uma de minhas primeiras, e uma da qual me orgulho muito:

“...Um Anel para a todos controlar...”

Muitos já sonharam em fazer parte de uma história mágica, com batalhas, castelos e romantismo. E é isso que nos apresenta a trilogia de “O Senhor dos Anéis”, uma aventura épica com seres fantásticos, batalhas memoráveis e emoções na medida certa.

Adaptação do livro de J.R.Tolkien, de mesmo nome, por Peter Jackson, filmado na Nova Zelândia, o filme aproveita as belezas das paisagens, trazendo também um fundo musical maravilhoso, ideal para cada momento. O diretor explora o duelo entre o bem e o mal, sem deixar passar efeitos especiais inesquecíveis.

Os filmes “A Sociedade do Anel”, “As Duas Torres” e “O Retorno do Rei” compõem a trilogia.

A história começa quando o “Um Anel” controlado por Sauron, o Senhor do Mal, se perde de seu mestre e encontra-se nas mãos de um hobbit que assume a missão de destruí-lo, pois somente fazendo isso será restabelecida a paz na Terra Média. Nesta jornada ele terá a ajuda de dois homens, um mago, um anão, um elfo e outros três hobbits, formando assim a Sociedade do Anel. Por circunstâncias da jornada, os companheiros se separam: dois hobbits seguem na jornada para destruir O Anel, enquanto os outros companheiros vão à guerra contra os partidários de Sauron pela conquista de suas terras. Batalham pelos reinos de Rohan e de Gondor, tendo o auxílio de outros cavaleiros, de elfos, e até mesmo de fantasmas.

Elijah Wood interpreta Frodo, o hobbit com a tarefa de destruir o Anel. Em grande parte do filme, o personagem aparece com uma expressão sofrida no rosto, talvez para comover o expectador. Sua participação na trilogia é grande, já que é um dos personagens principais, e muitas vezes parece ser repetitiva, o que torna um pouco cansativa para o expectador essa parte do filme.
O verdadeiro herói nesta história é Sam, o companheiro de Frodo nesta jornada, interpretado dignamente por Sean Austin.
Viggo Mortensen dá vida ao guerreiro galenteador Aragorn, que tem um papel importante nesta história, participando de todas as batalhas para no final tornar-se rei. Acompanhado por Legolas (Orlando Bloom) e Gimli (John Rhys-Davies), um elfo e um anão, nesta incrível batalha contra o mal. E as discussões destes personagens tornam o filme divertido em certas cenas.
Outro personagem de peso é o de Ian McKellen, o mago Gandalf, que não é só o mago bom, mas é também um guerreiro!
No elenco feminino aparecem Liv Tyler, como a elfa Arwen, e Miranda Otto, como Eowin, a corajosa guerreira de Rohan. Ambas seduzidas pelo charme natural de Aragorn.
Não podemos deixar de mencionar Merry e Pipin, interpretados por Dominic Monaghan e Billy Boyd, personagens muito divertidos que estão dispostos a lutar por aquilo que amam.
A trilogia levou 16 meses para ser concluída, teve um grande orçamento, dedicação de todos, principalmente, de Peter Jackson que há muito queria adaptá-la para o cinema. Em resposta, teve a aprovação do público, recordes de bilheteria e muitos prêmios.
E somente com tudo isso, essa trilogia poderia inovar os conceitos cinematográficos, trazendo ao público um filme inesquecível...

Um filme emocionante, e ao mesmo tempo eletrizante, que a cada cena surpreende o expectador, com sua beleza e grandiosidade, merecendo cada Oscar que recebeu. O expectador pode assistir quantas vezes quiser, não há como se cansar da trilogia.
“O Senhor dos Anéis” nos traz como mensagem que a amizade e o amor não possuem distância e sobrevivem a qualquer guerra. E o principal incentivo para continuar nesta difícil jornada é a bondade que há no mundo. Não devemos desistir de nossos sonhos e objetivos, não importando quantos obstáculos existam no caminho, e o quão difícil seja atravessá-los, podemos superá-los!

Com ela, inclusive ganhei um "concurso" de uma revista.
Bom, concluo, assim, mais um post.