quinta-feira, 29 de julho de 2010
Mudanças e inconstâncias
Eu lhe disse
que o dito não era certo.
O que me foi dito,
não pude dizer-lhe
com clareza.
Ou, pelo menos,
assim pensei que havia sido.
O tempo tudo muda.
E, mesmo assim,
nada altera.
Inconstâncias e
incoerências,
paradoxos nos rodeiam.
Como saber, realmente,
o que foi ouvido?
Por que reclamar
de algo que não foi entendido?
Quem ouviu, certamente,
não se manifestou,
e quem falou,
nada mais comentou.
Incertezas, desilusões.
Como mudar o que já se passou?
Impossível!
Não. Impensável, somente.
Ou será que não?
Não sei se disse,
não sei se ouvi,
'só sei que nada sei'
como diria Sócrates.
Quem saberia então?
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2 comentários:
Lindo!
Nunca paro de me surpreender com a efemeridade das coisas...
No final, só resta mesmo a sabedoria do grande Sócrates, "só sei que nada sei".
beijo, beijo
Olá, Vitória. Passo aqui, também, para agradecer e retribuir a visita. Tentarei ler seus posts com calma e voltarei comentar ;)
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