segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Sobre o papel


O papel se torna o diálogo de um quando o autor começa sua jornada. 
Não é um monólogo somente, pois, o escritor espera, um dia, resposta. 
Daquele que se fez seu companheiro por muito tempo. 
O papel
Não precisa ser branco, nem bege, nem mesmo ter consistencia de uma folha. 
O local de escrita. Ou melhor, objeto.
E enquanto aguarda, 
dialoga com um leitor, 
e continua, 
eternamente, 
na sua conversa solitária.
Individual.
De um.

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