Consumir é destruir?
Todo mundo já criticou uma ação feita contra a natureza, nem que tenha sido alguém jogando lixo na rua ou o tempo que o outro demora no banho, desperdiçando água. Mas será que todos já pararam para pensar qual seria a solução para que o mundo fosse mais ecológico? Ou melhor, para que a humanidade cuidasse dos recursos naturais de modo que estes não acabassem?
Não. A maioria das pessoas fala por falar, pelo que leu no jornal ou assistiu na televisão. Grande parte não tem uma preocupação genuína e, muitas vezes, se contradiz fazendo exatamente o que criticou. O que propor, então, como melhoria?
Seria o desenvolvimento sustentável a melhor opção?
Segundo especialistas, sim, pois o desenvolvimento sustentável consiste em preservar os recursos naturais, reduzindo o desperdício e a poluição, e, ainda, incentivando a reciclagem e a reutilização. Tal medida também deve ser capaz de suprir as necessidades das gerações atuais sem comprometer a capacidade de atender às futuras.
A teoria, com certeza, é mais fácil do que a prática. Para que se concretize esse ideal, a humanidade precisa enfrentar diversos obstáculos. Um dentre muitos é o capitalismo, que, desde seu surgimento, impõe inovações constantes e um consumismo desenfreado.
Então, surge a questão: consumir é destruir?
Há certa verdade nisso, pois tudo o que envolve o comércio é um ciclo. Quanto maior o consumismo, maior o uso das matérias-primas e dos meios de produção para suprir a demanda. Quando a demanda é maior, os preços diminuem e as pessoas compram ainda mais. Consequentemente, o consumismo e a degradação ambiental aumentam.
Assim, de certa forma, consumir é destruir. Porém, se considerarmos o consumo de produtos ecológicos ou produtos reciclados, como eco-bags (sacolas ecológicas) e camisetas de fibra pet, não é tão ruim. O desperdício e a degradação são reduzidos.
Portanto, para que o desenvolvimento sustentável ocorra, além da utilização moderada dos recursos naturais, é necessária uma diminuição considerável do consumo de produtos industrializados. Para tanto, conscientizar as pessoas continua sendo um passo importante e todos precisam unir-se por uma causa maior, incentivando o próximo e cuidando do que é de todos.
