segunda-feira, 22 de junho de 2009

Crônica: Reencontro


Ao atravessar a rua, ele a viu. Saía de um prédio de três andares, antigo, com suas paredes cor de salmão que o lembravam de sua estada em Portugal. Era um entardecer chuvoso. A moça, cujas longas madeixas douradas caiam sobre o vestido azul turquesa, dirigia-se ao lado oposto de onde George estava, prestes a virar a esquina. Ela carregava uma bolsa marrom e um pequeno guarda-chuva enquanto tentava desviar das poças d’água na calçada e ainda equilibrar-se nos saltos.

O rapaz pensou chamá-la, afinal, eles haviam passado um bom tempo juntos. Um amigo os havia apresentado há um ano, e ela parecia uma boa pessoa. Era bonita e simpática, mas fora sempre muito ocupada. Ele também, não poderia negar. (Talvez escondessem algo um do outro, mas isso, ninguém pode afirmar com certeza.) Até que uma transferência fez com o relacionamento deles estivesse perdido. Nenhum queria desistir de sua carreira só por causa de um encontro de verão. Se ela pretendia reencontrá-lo futuramente, George não sabia.
E ele nunca saberia, a menos que deixasse de correr atrás dela.

Aquela fora a primeira vez que a avistara desde que estivera na cidade. Sim, após a mudança, nunca mais haviam se falado. E ela estava tão bonita.
Havia a perdido no meio da multidão que se formava numa das ruas mais movimentadas do centro. A chuva o cegava e ele, com seus trajes de domingo, corria pela avenida tentando avistá-la. George sentia-se como se estivesse naqueles filmes “Hollywoodianos”, correndo atrás de sua amada. Mas, pensando bem, desde quando ele a considerava sua amada? O recente resfriado devia estar mexendo com seus pensamentos.

As luzes do sinal se tornaram vermelhas e ele avançou. Talvez, se não tivesse deixado seu celular no carro, poderia procurar o número dela. Aha! O endereço George se lembrava.

Desceu as escadas do metrô e enfrentou a fila para comprar o ticket. George avistou a moça novamente, que corria para alcançar o último vagão. A plataforma estava lotada de pessoas encharcadas enquanto espremia-se para passar para o outro lado. Ele gritou o nome dela antes que fosse tarde demais. A moça parou e procurou quem a chamava. Ficou perplexa ao vê-lo.

Muitas pessoas passavam por eles. Mas não importava, o reencontro estava completo. O que dizer agora, George não sabia. Mas, a moça poderia saber que ele não a havia esquecido.



Esta foi mais uma de minhas crônicas.

Espero que tenham gostado. Deem-me opiniões, por favor.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Grito pelo meio ambiente!

Certamente alguém já lhe disse: Preserve a natureza. Não jogue lixo no chão. Recicle. Poupe água.
Tudo parece vir de alguma campanha publicitária para que você faça algo pelo meio ambiente não é? Você escolhe, ou não, seguir.


O ruim disso tudo é que as pessoas, pelo menos os publicitários, não se esforçam o suficiente para divulgar esta ideia. Se fosse assim, todos a estariam seguindo, em vez de todo mundo beber certo refrigerante, comprar roupa de marca ou assistir à novela das 8.
E pode pensar o que quiser, mas não é um anúncio para divulgar um produto qualquer. É para salvar o meio ambiente! Pense. O mundo inteiro está gritando isso para você! PRESERVE! Temos que fazer alguma coisa pois a situação é agravante.

Porém, assim como há aqueles “radicais” que decidem não beber mais refrigerante ou simplesmente não assistir à TV aberta, há aqueles que decidem: “se meu vizinho não separa o lixo e o porteiro do meu prédio desperdiça água lavando a calçada, por que devo fazer algo diferente?”

Muita gente pode achar que é uma mentalidade ultrapassada, mas, cada um tem opinião própria. O que nos resta é tentar mudá-la, conscientizar este indivíduo, como a muitos outros. Há quem diga que fazer sua parte já basta, como se fosse “cada um cuida do seu, que os outros não estão ‘nem aí’”. Mas, não é bem assim, o mundo é nosso e devemos cuidar dele! Há outros seres que também dependem do “bom funcionamento” do planeta, claro, não somos apenas nós, mas, já que fizemos grande parte do dano, cabe a nós procurar os recursos certos.

O ideal é concreto. Há projetos de preservação e conscientização da população, produtos à venda (como as eco-bags) e ainda instituições que fazem este tipo de trabalho, por exemplo a WWF e o Greenpeace.

A natureza é nossa fonte de vida. Nossa “mãe natureza”. Preserve-a e faça sua parte.
Concorda comigo?

Aproveito este post para lembrar-lhes de que sexta-feira, dia 5 de junho foi dia do meio ambiente.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

A história ganha vida!

Como seria se um museu ganhasse vida? Se todas as suas exibições, e todos os seus personagens históricos, pudessem mostrar um pouco do que foram e de como agiram?






É o que retrata o filme "Uma Noite no Museu" lançado em 2006, que encantou muitas pessoas ao redor do mundo. Assim como, também, "Uma Noite no Museu 2 - Batalha de Smithsonian", que teve estréia dia 22 de maio, sexta-feira, e no fim de semana, já bateu recorde de bilheteria.




A franquia retorna com Ben Stiller como Larry Daley, encontrando novos personagens históricos, como Amelia Earheart (Amy Adams) e Napoleão Bonaparte (Alain Chabat). Retomando o papel de cada um deles na história, o museu ganha vida. Aparecem ainda alguns fictícios, como Darth Vader de Star Wars. Além, é claro, de todos aqueles que tiveram parte no primeiro filme, como Theodore Rosevelt (interpretado por Robin Williams).
A novidade principal é que não é o Museu de História Nacional de New York que "acorda", e sim o maior museu do mundo, o Instituto Smithsonian, localizado em Washington - D.C.!!
Prepare-se para ser encantado novamente, e divertir-se com essa história hilária e empolgante, que é "Uma Noite no Museu 2", dirigido por Shawn Levy.


Confira abaixo o trailer do filme:

Recitando..

Ainda comentando sobre o que andei fazendo nas últimas semanas, digo:

sábado, dia 23 de maio, participei de mais um Sarau de Poesias na UTEFE (Templo de Sant German). Toda estação participo, desta vez foi o de outono.
Foi super animado, com diversos músicos tocando e cantando, dançarinos, poetas recitando suas obras (como eu), e também acolhedor, pois o pessoal que organiza, sempre é assim.. carismático, simpático e carinhoso! Nos sentimos como se estivéssemos em família. E imagino se não estaríamos mesmo.
Neste dia, recitei poesias minhas e inéditas! Algumas do meu próximo livro, que será lançado ainda este ano, e ainda, algumas de Mário Quintana.




meus amigos músicos Marcelo (acima) e Tiago (abaixo), que também tocaram, juntos, no Sarau




E, claro, meu querido Internacional continua na disputa da Copa Brasil.
Não que eu me importe muito com futebol, pois certamente, não o faço. Mas, ver o time pelo qual torço desde pequena, alcançar cada vez mais conquistas, é uma alegria!
"Glória dos desportos nacional, Ó Internacional, que eu vivo a exaltar..."
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